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Trânsito mortal no Cariri: uma crise silenciosa na saúde pública

Publicada em 27/05/2025 às 08:03h |  

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Trânsito mortal no Cariri: uma crise silenciosa na saúde pública


Nas últimas semanas, cidades da região do Cariri vêm registrando um número alarmante de acidentes de trânsito — de colisões entre veículos a atropelamentos. Em apenas sete dias, pelo menos oito pessoas morreram em decorrência de acidentes registrados em diversos municípios da região.

Os acidentes de trânsito vão além de tragédias isoladas nas ruas. Eles representam um problema de saúde pública, com impactos profundos sobre a vida das vítimas, seus familiares e o sistema de saúde. Cada caso exige recursos emergenciais, internações prolongadas, cirurgias complexas, reabilitação física e, em muitos casos, suporte psicológico.

Segundo um levantamento realizado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) em 2020, os feridos graves em acidentes de trânsito custam em média R$125.133,91, se considerados desde os custos pré-hospitalares até a perda de produção. Este valor pode sofrer variações de acordo com a região e gravidade dos acidentes.

Um dos maiores desafios está na sobrecarga dos hospitais e no alto custo do tratamento, como explica o médico sanitarista e gestor em saúde, Dr. Álvaro Madeira “o tratamento das vítimas de acidentes de trânsito é extremamente oneroso para o sistema público. São casos que exigem equipes multidisciplinares, uso intensivo de UTIs, cirurgias de alta complexidade e reabilitação prolongada. Isso tudo impacta diretamente os recursos que poderiam ser destinados a outras áreas da saúde.”

Outro aspecto crítico é a reabilitação dos pacientes com traumas graves, que frequentemente são pessoas em idade produtiva. “Muitas dessas vítimas estão em idade economicamente ativa, ou seja, são trabalhadores que precisam se afastar por meses, às vezes anos. Além do impacto econômico para essas famílias e para o sistema previdenciário, há uma carga emocional significativa: muitos desenvolvem ansiedade, depressão e até sintomas de transtorno pós-traumático por não conseguirem retomar suas atividades profissionais e sociais”, afirma Dr. Álvaro.

Por: Jornalista Valéria Alves

 
 



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