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Yury do Paredão é o terceiro deputado investigado pela Polícia Federal por suspeita de envolvimento em esquema de compra de votos no Ceará

Publicada em 25/04/2025 às 07:55h |  

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Yury do Paredão é o terceiro deputado investigado pela Polícia Federal por suspeita de envolvimento em esquema de compra de votos no Ceará


A investigação da Polícia Federal sobre o uso ilegal de emendas parlamentares para financiar campanhas eleitorais no Ceará ganhou mais um nome, o deputado federal Yury do Paredão (MDB). Ele agora se junta a outros dois parlamentares supostamente envolvido no escândalo que resultou na cassação do prefeito eleito de Choró, Bebeto Queiroz.

Segundo relatório, a PF apura uma possível ligação entre Yury e uma rede de compra de votos operada com dinheiro público desviado de emendas parlamentares. As investigações apontam que o deputado realizou uma chamada de vídeo para Cleide Queiroz, irmã de Bebeto e uma das principais suspeitas de operar o esquema. A ligação foi registrada às 12h23 do dia 25 de setembro, exatamente quando a PF apreendia R$ 600 mil em espécie e materiais ilícitos com um aliado do grupo. A chamada durou 2 minutos e 35 segundos.

Questionado, Yury afirmou: “Fui o candidato mais votado em Choró em 2022, e alguém pode ter ligado de lá para falar de apoio político por ser período de eleição”. Sobre Cleide Queiroz, o deputado declarou: “Não a conheço, ou nunca tive algum contato com ela.” No entanto, não explicou por que a ligação partiu de seu próprio aparelho.

A investigação, autorizada pelo ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, segue em sigilo. Mendes acolheu parecer da Procuradoria-Geral da República, que defendeu a manutenção do caso no STF para preservar a compreensão global das condutas e evitar o fracionamento do inquérito.

O esquema, conforme apurado pela PF, teria como líderes um deputado investigado e Bebeto Queiroz. O grupo, que também incluía Cleide e o empresário Maurício Gomes Coelho, movimentava recursos públicos por meio de emendas destinadas a prefeituras de 51 municípios cearenses. Parte desses recursos teria sido desviada para financiar a compra de votos, ameaças e, segundo denúncias, até ações articuladas com facções criminosas como o PCC e o Comando Vermelho.

As investigações começaram a partir de denúncias da ex-prefeita de Canindé, Rozário Ximenes, e culminaram na operação “Mercato Clauso”, que cumpriu nove mandados de busca e apreensão nas cidades de Fortaleza, Canindé e Choró.

Yury do Paredão, que até recentemente integrava o PL, foi expulso da legenda após apoiar candidatos do PT nas eleições municipais.

 

 



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